Por Emil Sanchez
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O dimensionamento dos pilares não armados submetidos à flexo-compressão, para índice de esbelteza inferior a 24, de acordo com a NBR16868:2010, deve resistir à força de compressão, , prescrita no item 11.2 dessa norma. O item que aborda o dimensionamento desse tipo de pilar também apresenta prescrições relativas às paredes.
As tensões normais na seção transversal podem ser obtidas por superposição das tensões devidas à compressão centrada e às originadas pelo momento de flexão. A envoltória de tensões para essa premissa é dada por
onde
Nd=força normal de cálculo;
Md=momento de flexão de cálculo;
fd= resistência à compressão de cálculo da alvenaria;
A=área da seção resistente, sem considerar os revestimentos;
W=módulo de resistência da flexão da seção, valor mínimo;
R=coeficiente redutor devido a esbelteza do elemento;
K=fator que ajusta a resistência à compressão na flexão.
Sobre o fator K essa norma prescreve que quando a flexão ocorre fora do plano da parede se adota K=1,5 para trecho não preenchido com grout, mas no caso de pilar seus septos devem ser totalmente preenchidos, o que não está escrito no item relativo a essa prescrição. Quando a parede, não relata sobre o pilar, está totalmente preenchida com grout se adota K=2. É de se supor que para os pilares deve ser adotado K=2, pois os pilares não armados devem ser totalmente preenchidos com grout. Assim, a área da seção resistente deve ser a área total da seção preenchida.
A adoção de K=2 para os pilares gera um valor menor na razão relativa ao momento de flexão, . No cálculo da força normal resistida pelo pilar, ao se considerar a compressão axial, , se adota um coeficiente redutor 0,9, então se constata que a expressão da envoltória foi obtida para paredes. Sem essa redução se tem um valor menor para a razão relativa à força normal.
No Estado Limite Último as tensões normais de tração são limitadas à tensão de tração da alvenaria .
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