Por Ed Wanderley
O conteúdo deste artigo não necessariamente reflete a opinião da Anicer e é de responsabilidade de seu autor.
A essa altura, apenas uma resolução de Ano Novo importa. Sim, assim, assertivo e polêmico, porque nem estou falando de tomar vacina. O que falo é de não repetir erros. Há alguns meses, discutimos aqui a questão de como a comunicação pode impulsionar suas vendas, atribuir valor à sua marca e te puxar para o século 21. Num ano de 2021 em que todos os olhares estarão voltados para a recuperação, é hora de colocar em prática e pensar com mais carinho em seu negócio.
Portanto, aí vai sua resolução de Ano Novo: a regra do arroz com passas. Antes que me chame de glutão ou que torça a cara, entenda. Você não gosta de arroz com passas. Detesta. Não suporta. Seu marido ou esposa sabem. Seus filhos sabem. Suas redes sociais sabem. E todo ano, no meio da ceia, quem está lá na mesa? O arroz com passas. E sabe por quê?
Porque não apenas as pessoas são diferentes, claro, mas porque você não falou com quem tinha que falar: Dona Coisinha, que ficou de trazer o arroz e todo ano apela para a tradição. Não houve posicionamento assertivo, nem negociação. A comunicação não se fez. Te restará catar ou comer num agridoce pouco bem-vindo.
E o que isso tem a ver com tijolo, cimento, construção, empresa, negócio e crescimento de vendas? Tudo. Seja na recepção de seu negócio, no treinamento dos atendentes, no ambiente virtual de compras, na (in)existência de seu site ou na sua (parca) presença nas redes sociais, apenas uma regra se sobressai, a do arroz com passas. É preciso falar para quem toma decisões; é preciso ter uma mensagem clara para seu cliente; é fundamental identificá-lo, chegar até ele, perceber sua necessidade e convencê-lo.
E isso, meu amigo, não se faz com cara feia, mas com estratégia de comunicação. Se ainda não traçou o plano para seu negócio ainda, pede pra Papai Noel, quem sabe ele te traz neste Natal? Caso você fique chocadamente surpreso que não caiu do céu, é hora de se reposicionar, olhar para o futuro, decidir onde quer chegar e, sim, se quer ir até lá com ou sem passas.
Deixe um comentário