Hoje é:23 de novembro de 2024

Edificação histórica em cerâmica

Prédio de Universidade Inglesa traz conceito diferenciado de arquitetura em harmonia com a cidade

Por Juliana Meneses – Imagens: Alex Bland , Dennis Gilbert

O edifício que abriga parte da Escola de Economia e Ciências Políticas de Londres, uma universidade pública britânica, no Reino Unido, conta com estruturas em material cerâmico, por toda parte externa. O projeto dos escritórios de arquitetura O’Donnell e Tuomey Architects idealizou um conceito visual que foge totalmente da forma como se utiliza o material na cidade. Os blocos cerâmicos são destaque na arquitetura de Londres, presentes em diversos prédios históricos, dando uma personalidade única à cidade, entretanto, o modo como eles foram dispostos nesse projeto, conseguiu trazer um aspecto moderno e original.

É interessante observar que o projeto, utilizou as formas geométricas para criar uma sensação de dinamismo na utilização dos blocos, com uma fachada chanfrada e inclinada, sobrepondo os blocos cerâmicos de modo que a luz pudesse transpassar entre os espaços, além de alternar com amplas janelas de vidro que permitem a entrada de luz natural ao ambiente e projeta para fora do prédio as luzes acessas à noite. Também foram utilizados de forma aparente, materiais como aço e madeira para as estruturas.

Toda a fachada é composta por blocos de cerâmica vermelha como material principal e trazê-lo como destaque era o objetivo do projeto. Foi alternado nesta estrutura um modelo em que a construção fosse feita entre paredes de tijolinhos maciços, sobretudo na parte lateral e também de forma vazada.

O conceito de utilizar as formas triangulares na fachada do prédio proporcionou a edificação um design mais descontraído e inovador, apesar disso, o projeto conseguiu mesclar o caráter tradicional e a utilização do material cerâmico tão representativo e marcante na arquitetura da cidade.

O prédio foi pensado para atingir as necessidades dos estudantes, com espaços internos amplos, que pudessem proporcionar o fluxo de muitas pessoas simultaneamente. Os corredores possuem iluminação natural e vista exterior, empregando uma sensação de interação com o espaço externo.

Juliana Meneses é jornalista na Anicer.

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