Por Gabriel Medeiros
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O marketing deve ser a profissão que mais transita de personalidade no mundo. De 3 em 3 anos, tudo é completamente diferente. Os canais, as mídias, as plataformas, as redes sociais. Nesse ínterim sempre surge o novo guru que faz previsões catastróficas, só para se posicionar como visionário: “esse ano será o fim do Facebook”, “o Twitter acabou”.
Eles erram tudo, mas, durante alguns dias do ano, eles têm a sua atenção. Também nesse nicho, surgiu um segmento bizarro: o cara que quer provar que você pode ser o designer, redator, ilustrador e planejamento da sua própria empresa.
O nome desse cara, às vezes é coach, às vezes é consultor, às vezes é 171 mesmo. Já não bastasse para você, pequeno empresário, assumir finanças, admissão, demissão e compras, agora você pode ser a sua própria agência.
Sim, é claro! Todos esses ensinamentos por um pacote de 1.997 reais, pagos no seu cartão crédito. Tudo em videoaulas, gravadas de forma generalizada, como se todas as empresas do mundo funcionassem com o marketing da mesma maneira.
Na cultura do “faça você mesmo”, o maior favorecido é o vendedor do curso, que está ali para tentar te ajudar mais ou menos, mas se ajudando muito, a cada cursinho vendido e dinheiro batendo na conta.
Cuidado antes de comprar esses cursos. Se hoje você não tem verba de marketing para contratar uma agência, peça indicação de um freela de design, vários têm uma boa entrega e conseguem, de forma honesta, posicionar a sua marca nas plataformas e na rede social.
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