Por Gabriel Medeiros
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Em 2011, abri minha primeira agência. Basicamente tudo funcionava no offline. A gente ganhava dinheiro com produção gráfica: revistas, encartes, coisas que hoje parecem dos anos 90.
Em 2013, radicalmente fomos com tudo para o Facebook. O offline ainda trazia faturamento, mas a cada semestre ia se esvaziando dentro do fluxo de jobs. E assim fomos até 2019.
Em 2020, abri uma nova agência no mesmo molde: comportamento das marcas nas redes. Conteúdo acima de tudo.
A gente só não perdeu a mão de vez no off porque todos os nossos clientes ainda tinham necessidades de PDV (ponto de venda), então, minimamente a gente estava ali, vendo os arte-finalistas trabalharem.
Na virada de 2022, assinamos com uma marca que possui histórico agressivo de OOH (Out of Home – mídia de rua) e isso meio que refez o modus operandi da agência em entender que o digital custa mais caro para chegar no público do que o OOH. Por incrível que pareça, para as grandes marcas conectadas a população, o digital ainda tem uma deficiência enorme: vender no giro com prazo curto para rodar estoque.
Esses seis anos focados em digital, desidrataram a nossa relevância interna sobre a percepção de marca na rua e o quão grande ela é.
O marketing é cíclico e mutante!
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