Hoje é:21 de novembro de 2024

História em arquitetura vermelha

Com trinta anos de existência, Museu Nacional de Arte Romana preserva o clássico da arquitetura de Roma, com requintes de um projeto contemporâneo

Por Manu Souza

Inaugurado em 19 de setembro de 1986, o Museu Nacional de Arte Romana, em Mérida, na Espanha, apresenta uma estrutura que reforça a história da arquitetura romana, marcada por seus arcos, misturado a um tom contemporâneo, empregado pelo arquiteto espanhol Rafael Moneo.

O principal objetivo do arquiteto para o projeto, foi que o museu transparecesse o caráter e a presença de um edifício romano. Assim, toda a estrutura está fortemente interligada, para expor a referência da cultura romana. O local é composto por dois espaços, que estão conectados por uma ponte estruturada por arcos de blocos cerâmicos e iluminada por claraboias, que permitem uma iluminação única no interior do Museu.

O MNAR foi construído no meio de uma das maiores e mais bem preservadas cidades romanas da Europa Ocidental e ao lado do impressionante Teatro Romano de Mérida. No subsolo, a cripta subterrânea integra os visitantes em uma escavação romana intocada da cidade antiga.

Os blocos cerâmicos estão presentes em grande parte da estrutura do local, que se funde à estruturas de uma Roma antiga, a exemplo de uma estrada romana no meio do museu. Um túnel subterrâneo envolve os visitantes com os maiores marcos de Mérida, levando-os diretamente ao teatro romano e ao anfiteatro do outro lado da rua. Assim, a interação entre o moderno e o antigo se torna palpável aos visitantes.

Atualmente o MNAR abriga mais de 36 mil peças e comemora trinta e quatro anos em 2020. Hoje, o Conjunto Arqueológico de Mérida é um dos maiores e mais extensos sítios arqueológicos da Espanha e Património Mundial da Unesco desde 1993.

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Manu Souza é gestora de comunicação e editora da Revista da Anicer.

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