Por Gabriel Medeiros
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No último artigo, encerrei a coluna medindo a reestruturação das agências de marketing no retorno presencial.
Dito isso, temos que pensar em dois cenários:
- Quem volta e quem não volta pro time;
- Como fechar novos negócios sem reunião presencial.
Pensando no time, existem 3 frentes de funcionários distintos nesse retorno:
- O colaborador que rendia pouco na agência e que se aproveita do argumento para continuar rendendo pouco em casa;
- O colaborador que vai voltar mais lento por ter se ausentado 8 meses do ritmo e fluxo presencial;
- O colaborador que manteve ou aumentou a qualidade da entrega durante o home office.
É óbvio que o empregador vai segurar quem manteve a entrega e vai cortar quem rendeu pouco. A questão é quanto tempo esperar a parte do time que voltou “enferrujada” e, mais ainda, saber diferenciar se voltou enferrujada ou já sem a vontade de estar presente. Tempo é dinheiro, falo por mim, dois meses é o tempo de aguardar e tomar a decisão.
Pensando em novos negócios, aí a pauta fica mais complexa. Se a sua sala não pulsar, se o coração dela não bate, a dinâmica do processo de fechamento de um novo job perde força.
Trabalhar remotamente é questão de ajuste, mas fechar negócio, são outras variáveis.
Muita agência off e digital perdeu negócio em 2020. Em 2021, é a hora de correr atrás, sinceramente não enxergo Skype e Zoom trazendo novos negócios para sua empresa.
Viramos o ano com uma meta: reunião de novos clientes, só presencial. Respeitando o protocolo, mantendo distância, janelas abertas, olho no olho, percebendo o cliente e gerando discussão sobre o produto dele ao vivo.
Nada fecha melhor um novo negócio do que a aproximação física de pessoas e a possibilidade de observar e interpretar a linguagem corporal de cada indivíduo na mesa de reunião.
Até a próxima!
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