Por Juliana Meneses | Imagens: Laura Muller, Joel Lassiter, Enrico Cano
Localizado na cidade de Charlotte, na Carolina do Norte, Estados Unidos, um museu possui caráter único em sua estrutura, com toda sua fachada sendo constituída com blocos de cerâmica vermelha.
O prédio foi construído em 2009, pelo arquiteto pós-moderno Mario Botta e é considerado um dos melhores edifícios de revestimentos cerâmicos do país, já tendo feito parte de uma exposição que analisou a carreira do arquiteto. O nome foi em homenagem a família Bechtler, que herdou uma coleção de mais de 1.400 obras de arte do modernismo do século XX, hoje expostas no local.
A edificação é em formato de cubo e oferece um amplo pátio externo, quatro andares e um sistema de claraboias que propaga a luz natural para toda a parte interna.
Os blocos em cerâmica vermelha foram sobrepostos na horizontal por toda extensão do prédio, em tonalidades diferentes, criando um efeito visual interessante. O mesmo material foi utilizado na coluna de sustentação da parte superior, assim como no teto da parte externa.
É possível identificar detalhes nas paredes externas de faixas horizontais e tridimensionais em cerâmica, o que ocasiona um efeito de luz e sombra com os tons terracota do material. No projeto, há um grande paredão de vidro, que auxilia na iluminação e faz contraste com a cerâmica.
O museu abriga obras de artistas renomados como Pablo Picasso, Ruan Mirò, Edgar Degas, Jean Tinguely, Max Ernst, Niki de Saint Phalle, Alberto Giacometti, Henri Matisse, Andy Warhol, Le Corbusier e Fernand Léger. O local conta ainda com uma escultura na entrada da parte externa, chamada “Firebird”, da artista Niki de Saint Phalle, única mulher do movimento Novo Realismo, parte do Pop Arte Contemporâneo da América.
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