Por Rangel Lage | Imagens: Rangel Lage e Cerâmica Palma de Ouro
O conteúdo deste artigo não necessariamente reflete a opinião da Anicer e é de responsabilidade de seu autor.
De acordo com a NBR 15812-1:2010 (Alvenaria Estrutural – Blocos cerâmicos – Projetos) item 10.1.4.1: – “Não são permitidos condutores de fluídos embutidos em paredes estruturais, exceto quando a instalação e a manutenção não exigirem cortes” -, ou seja, não recomenda-se embutir tubulações que contenham fluídos (água e gás, por exemplo), pois na grande maioria das situações usuais de projeto e obra, caso necessário uma manutenção nestas instalações seria necessário realizar cortes para acessar a tubulação, danificando assim a estrutura.
Então…o que fazer?
Podemos elencar as seguintes soluções possíveis, a serem determinadas de acordo com as características do empreendimento:
a) Prever shafts (espaços destinados à concentração de prumadas hidrossanitárias, elétricas e de telefonia. Com adoção deles, consegue se retirar parte significativa, quando não a totalidade das instalações hidrossanitárias das paredes):
b) Prever enchimentos junto à alvenaria estrutural, em elementos sem função estrutural (blocos de vedação ou gesso por exemplo):
c) Verificar a possibilidade de paredes internas (entre banheiros por exemplo) ser prevista como “não-estrutural” (apenas com função de vedação), permitindo assim embutir as instalações hidráulicas nestas paredes:
A proximidade entre a cozinha, o banheiro e a área de serviço do apartamento é importante para racionalizar as instalações, garantindo o menor número possível de prumadas e shafts.
Respeitando esta recomendação normativa, aumenta-se a racionalização da alvenaria e melhora muito a manutenibilidade do empreendimento, essencial para a vida útil do empreendimento.
Instagram: @rangellage
Deixe um comentário