Por Manu Souza | Imagens: Luci Correia (Imagem recortada) / marcusrg / stop_me / Carl242 / Todas sob a licença CC BY 2.0
Criado em 12 se setembro de 2002, e instalado no Castelo São João, o Instituto Ricardo Brennand coloca o Estado de Pernambuco no roteiro cultural de exposições internacionais. Grande colecionador pernambucano, Ricardo Brennand, que morreu em 2020 por complicações causadas pela Covid-19, adquiriu por mais de cinquenta anos obras de arte de épocas que abrangem a Europa medieval do século XV, o Brasil Colonial das invasões holandesas, no século XVII, até o Brasil do século XIX.
Os tijolos maciços de cerâmica natural são o elemento chave da imponente construção inspirada na arquitetura dos antigos castelos medievais de estilo Tudor. Sua coloração empresta energia às suas linhas sóbrias, portões em cores escuras, com riqueza de apliques e entalhes, bordas torneadas, além de fachadas rebuscadas com ornamentos. O imóvel principal do complexo, que também conta com uma pinacoteca e uma galeria, é um autêntico castelo, com calabouço, porta secreta e diversas obras de arte.
O Castelo São João guarda a valiosa coleção de armas brancas adquiridas por Brennand. São mais de três mil peças entre facas, espadas, miniaturas de armaduras e quarenta e oito armaduras medievais completas, com destaque para o raríssimo conjunto cavalo-cavaleiro com armadura em estilo Maximiliano, do século XV. Já a sala de exposição abriga a mostra Frans Post e o Brasil Holandês.
Inserido em uma área de 500 hectares do antigo Engenho São João e com 250 hectares rodeados de Mata Atlântica, o IRB é recortado por lagos habitados por patos, emas, flamingos e gansos que vivem em harmonia com Palmeiras imperiais, grama esmeralda, sanção do campo e demais espécies de plantas típicas da rica fauna e flora nordestinas.
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