Por Emil Sanchez
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O dimensionamento das armaduras dos pilares de Alvenaria Estrutural, ao se considerar as excentricidades, se faz por flexão composta. A resistência de cálculo do pilar, prescrita pela NBR 16868:2010, é determinada pela expressão
onde
fd= resistência à compressão simples de cálculo da alvenaria;
fs= tensão na armadura;
γs= 1,5, coeficiente de segurança do aço da armadura;
As= área da seção das armaduras longitudinais contraventadas por estribos;
A= área da seção resistente;
R= coeficiente redutor devido a esbeltez do pilar.
A tensão na armadura deve ser limitada a:
onde
fpk= resistência de compressão simples do prisma;
Es= módulo de elasticidade do aço da armadura;
Em= módulo de elasticidade da alvenaria (parâmetro não definido item 4.2 da NBR 16868:2010).
A razão é uma “homogeneização” da resistência da parcela referente à alvenaria. Esse procedimento contradiz a filosofia de dimensionamento no Estado Limite Último, preconizado no texto dessa norma.
São estabelecidos limites para a tensão da armadura longitudinal:
- para quando o espaçamento de estribos for menor ou igual a 24 vezes o diâmetro da barra longitudinal;
- para quando o espaçamento de estribos for menor ou igual a 12 vezes o diâmetro da barra longitudinal.
O coeficiente redutor devido a esbeltez, , função da esbeltez , é outro parâmetro passível de críticas, pois trata a flambagem (encurvadura do pilar) de maneira inconsistente. A adoção desse coeficiente redutor, R, é similar ao fator de ampliação da força normal no pilar, ω, que era adotado na NB 1:1960, quando da consideração da esbeltez do pilar:
- para ;
- para .
Essa sistemática é proveniente do início do século XX, nos primórdios do desenvolvimento do concreto armado, e não considera diversos parâmetros intervenientes na condição do equilíbrio, pois flambagem não é uma condição de resistência, é a perda estabilidade do pilar.
O estribo deve ter diâmetro mínimo igual a 5 mm, cujo espaçamento não pode exceder 50 vezes o seu diâmetro e deve assegurar o efetivo contraventamento das barras longitudinais. Recomenda-se, no caso das armaduras dos pilares, que sejam obedecidas as prescrições da NBR 6118:2014.
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