Eficiência produtiva – extrusão e secagem

Por Antônio Carlos Pimenta* | Imagem: Anicer

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A Eficiência Produtiva é um conceito de obtenção dos melhores resultados com os recursos disponíveis e se aplica às indústrias de cerâmica vermelha independentemente de seu tamanho. Depende de organização e avaliação de resultados.

Uma boa extrusão requer bons equipamentos mas não se limita a boas boquilhas, cortadores e extrusoras. Vai bem além disso, considerando que a massa cerâmica ao chegar na extrusora tenha uma constância em suas características para a obtenção dos melhores resultados. Desta forma, o sazonamento das argilas e a preparação de massa são tão importantes quanto uma regulagem de boquilha. Esta regulagem só terá efeito se a massa alimentada na extrusora for uniforme ao longo de todo o processo produtivo.

Como alcançar a Eficiência Produtiva na extrusão?

Primeiro é necessário mensurar resultados e monitorar o processo, por exemplo:

• Determinar a umidade de extrusão;
• Verificar a distribuição granulométrica da massa;
• Testar a retração de secagem;
• Determinar a dureza de extrusão;
• Determinar o vácuo mínimo na extrusão;
• Avaliar o avanço de extrusão;
• Regular as boquilhas;
• Regular o cortador;
• Avaliar o volume de produção em toneladas por hora;
• Medir o tempo de paradas na extrusão;
• Medir o aproveitamento de produtos pós extrusão;
• Medir produtos extrusados;
• Verificar desgaste de boquilhas.

Estes são apenas alguns itens de controle que devem ser realizados diariamente e ao constatar desvios de metas estabelecidas, prontamente analisar e corrigir as causas destes. Assim, com estes controles efetivos, será possível estabelecer padrões mínimos de desempenho da extrusão, sem a necessidade de investimentos vultuosos, a não ser em casos de baixa produtividade e aumento da produção.

O mesmo conceito se aplica à secagem, seja ela qual for, natural ou artificial, partindo de monitoramento diário deste processo, identificando desvios das metas estabelecidas e corrigindo-os. Alguns dos itens de monitoramento são:

• Tempo de secagem;
• Porcentual de umidade de enforna;
• Índice de quebras em porcentagem;
• Identificação dos tipos de defeitos (empenamentos, trincas ou quebras);
• Controles de umidade relativa e temperatura nas estufas.

Devido a tantas variáveis existentes, a secagem é um dos grandes gargalos produtivos na fabricação de produtos cerâmicos, fortemente influenciada pelos processos anteriores à ela. Demanda de muitos cuidados e controles sendo que boa parte dos problemas podem ser resolvidos através da observação das ocorrências. Seus limites dentro da Eficiência Produtiva, podem levar a análise de investimentos para aumento da produtividade.

A sistematização dos controles, ensaios e monitoramento dos processos de extrusão e secagem são simples, mas têm que ser rotineiros, diários e sempre avaliados pelas equipes de qualidade e produção para a obtenção da verdadeira Eficiência Produtiva.

A Anicer dispõe de um serviço de consultoria denominado ANSE, com o objetivo de elevação da produtividade e alcance da Eficiência Produtiva. Consulte mais em www.anicer.com.br.