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Evento Morar Mais 2020 realizou sua 17ª edição carioca

Destacando um conceito de design chique e que cabe no bolso, a mostra foi a única presencial do ano na cidade

Juliana Meneses11 de dezembro de 20200 Comment0613

Por Juliana Meneses | Imagens: Divulgação e Iza Valadão

O evento Morar Mais Rio 2020 inaugurou em novembro sua 17ª edição na cidade do Rio de Janeiro, em um casarão no Itanhangá, com vista para a Pedra da Gávea. Idealizado pelas empresárias Ligia e Sabrina Schuback, o projeto apresentou uma mostra de decoração em um espaço com cerca de 3 mil metros quadrados.

A mostra seguiu as novas normas de saúde e segurança, resguardando os visitantes e apresentando um espaço adequado para evitar aglomeração. O objetivo central do evento era trazer temas e ideias de design que fizessem o chique caber no bolso, propondo um design bonito e acessível.

De acordo com Ligia Schuback, o Morar Mais Rio enfrentou uma série de desafios por conta da pandemia, mas conseguiu driblar as adversidades e construir um evento que pudesse condizer com este momento, seguindo as recomendações da Organização Mundial da Saúde – OMS, mas pensando em como trazer esse tema da moradia, que se tornou tão relevante com as famílias mais tempo em casa em tempo integral. “Nossa casa nunca foi tão essencial, esmiuçada e vivida como neste ano atípico. Sendo o Morar Mais um evento que estuda e traduz as diversas composições familiares, as novas maneiras de viver e sentir a casa que nos abriga, não podemos deixar de falar sobre o assunto e tratar desse ‘Novo Morar’”.

Segundo a engenheira civil e influenciadora digital, Iza Valadão, consultora técnica do evento que acompanhou todo o andamento das obras, a Morar Mais Rio 2020 foi o único evento de Arquitetura de Designer que ocorreu de forma presencial do Rio este ano. Os mais de 60 espaços foram montados assegurando os cuidados e mostrando o chique que cabe no bolso para o dia a dia de todos. Para ela, a mostra contou com conceitos sustentáveis. “A Biofilia e o Upcycling foram os conceitos mais apresentados nos ambientes, tudo a ver com a construção sustentável, que eu adoro”.

A engenheira afirma que em tempos de pandemia, em que passamos tanto tempo em casa, a imagem do lar está sendo ressignificada. “Ficamos mais em casa e descobrimos cantinhos antes abandonados. Eu mesma, estou aproveitando o momento para fazer uma reforma na minha área externa, que chamamos de área de contemplação. Está tudo no meu Instagram”.

Iza explica que “O chique que cabe no bolso” foi um atrativo para o evento e suas dicas para o consumidor que deseja decorar sua casa bem, gastando pouco, são baseadas no reuso. “Buscar dentro do próprio ambiente itens quase esquecidos e que podem ganhar cara nova. Até durante a reforma é possível garimpar materiais que podem ser aproveitados. No Morar Mais, as latas de tintas usadas nos ambientes, foram pintadas e transformadas em vasos de plantas e grelhas (tampas de ralo de drenagem) foram reutilizadas como prateleiras no jardim”.

A tecnologia foi um dos diferenciais da mostra, que contou também com um tour virtual pelos ambientes decorados, acessados pelo site oficial do evento. Além disso, alguns ambientes contaram com recepcionistas virtuais, que por QR Code, disponibilizaram aos visitantes da mostra, áudios e vídeos onde o profissional responsável pelo espaço decorado explicava os detalhes. Para a engenheira, a ideia do tour virtual surgiu em virtude da pandemia. “Apesar de um evento presencial cercado de todos os cuidados de higienização e distanciamento social, a versão digital levou ainda mais segurança e o tornou democrático, não deixando ninguém de fora”.

Na mostra, foi idealizado um espaço destinado a decorações de ambientes infantis, o Morar Mais Mini, realizado com artistas independentes, propôs ampliar a visibilidade de seus trabalhos.

Para Iza Valadão, os ambientes externos ganharam espaço e fizeram sucesso na mostra. “As áreas externas se destacaram muito, eram belíssimas! Mas cada um dos 60 espaços da Mostra, apresentaram soluções incríveis”.

O uso de máscara era obrigatório para o acesso ao evento, bem como a aferição de temperatura. Além disso, estavam disponíveis, durante todo o trajeto da visita, álcool em gel. Uma rotina de limpeza e desinfecção das áreas de maior circulação, também era realizada, bem como o acesso reduzido e controlado, de modo que o distanciamento social adequado pudesse ser respeitado.