Por Ana Cecília Lopes | Imagem: Brooke Lark
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As organizações sociais surgiram ao longo de toda história pela necessidade do ser humano associar-se aos seus semelhantes para, em grupo, fazer coisas que sozinho não conseguiria fazer. Com o passar dos tempos, as organizações sociais foram se desenvolvendo até alcançarem o estágio moderno de evolução e de complexidade que caracteriza a sociedade de hoje.
As organizações são chamadas de organizações sociais porque são entidades compostas por pessoas para atingir determinados objetivos comuns. As empresas são um exemplo de organizações sociais, pois são compostas de pessoas.
Segundo Chiavenato (2010), as empresas são constituídas de recursos para poderem funcionar e produzir resultados. Recursos são os meios ou ativos de que as empresas dispõem para poder produzir. São eles:
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Recursos materiais: são os recursos físicos, como edifícios, prédios, máquinas, equipamentos, instalações, ferramentas, matérias-primas etc.
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Recursos financeiros: são os recursos monetários, como capital, dinheiro em Caixa ou em bancos, créditos, investimentos, contas a receber etc.
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Recursos humanos: são as pessoas que trabalham em todos os níveis da empresa, desde o presidente até o mais humilde dos operários.
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Recursos mercadológicos: são os recursos comerciais que as empresas utilizam para colocar seus produtos e serviços no mercado, como vendas, promoção, propaganda, pesquisa de mercado, definição de preços etc.
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Recursos administrativos: são os recursos gerenciais que as empresas utilizam para planejar, organizar, dirigir e controlar suas atividades.
A falta de qualquer um desses recursos impossibilita o processo de produção e colocação dos bens e serviços no mercado, assim, todos os recursos empresariais são importantes. Porém, são os recursos humanos – as pessoas – os únicos recursos que propiciam inteligência, competências e decisões que colocam em ação todos os demais recursos empresariais, uma vez que estes são inertes e sem vida própria.
Modernamente, pessoas não são consideradas recursos empresariais. O nome Recursos Humanos provém da Era Industrial, quando eram conceituadas como conjuntos integrados e coordenados de recursos no sentido de alcançar objetivos organizacionais. Hoje, na Era da Informação, as empresas passaram a ser conceituadas como conjunto integrado e articulado de competências, sempre prontas a serem aplicadas a qualquer oportunidade que surja, antes que os concorrentes o façam. E essas competências estão nas pessoas e não nos recursos. Os recursos hoje constituem a base sobre a qual as competências operam e aplicam. Os recursos são passivos enquanto as competências são ativas e inteligentes. Pessoas não são recursos, elas são indivíduos, gente. Essa mudança de conceito mostra a passagem do estágio físico e concreto das empresas para um novo estágio virtual e conceitual que caracteriza a Era da Informação.
Um ambiente conflituoso de trabalho pode ser seriamente desmotivador para a maioria das pessoas nele envolvidas e para as que se encontram ao seu redor.
Atualmente, as empresas que se preocupam com as pessoas, revelam-se mais capazes competitivamente e obtêm não apenas a satisfação e a motivação dos seus profissionais, mas também resultados compensadores nos seus negócios.
É nesse contexto de mudança contínua que as pessoas e o seu desempenho nas empresas se tornam vitais para elas terem sustentabilidade e serem competitivas. O ser humano deixa de ser considerado apenas como um prestador de esforço físico e passa a assumir uma importância como ser que pensa, com capacidades para inovar e avançar com novas soluções. Deste modo, as empresas são constituídas por indivíduos com diversidade cada vez maior, o que propicia mais aparecimento de conflito.
Um dos desafios que se coloca às organizações no momento em que vivemos prende-se com a gestão de conflitos e a satisfação dos trabalhadores. Estes temas permitem às organizações garantir um nível de competitividade face ao mercado cada vez mais exigente. A sobrevivência e evolução das empresas estão cada vez mais dependentes da sua capacidade de adotar e aperfeiçoar condutas marcadas pela seriedade, humildade, justiça e pela preservação da integridade e dos direitos das pessoas. É fundamental gerir conflitos de forma a produzir bons resultados em vez de um ambiente de trabalho hostil e pouco produtivo, pouco motivador ou mesmo improdutivo.
Um ambiente conflituoso de trabalho pode ser seriamente desmotivador para a maioria das pessoas nele envolvidas e para as que se encontram ao seu redor. Esse ambiente também dificulta o desempenho de alto rendimento, que tende a exigir um esforço maior de equipes comprometidas com a missão, a visão e os valores da empresa.
*O conteúdo deste artigo não necessariamente reflete a opinião da Anicer e é de responsabilidade de seus autores.
Excelente texto , parabéns